terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Natal

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Vejam bem o desatino
Destes ilustres mortais
Deixar nascer o Menino
Num casebre de animais

Que frio, como está frio
Na choupana do Menino
Que se aquece co’o bafio
Da vaquinha e do burrinho

Vamos numa correria
Levar-lhe com emoção
O calor e a alegria
Que nos vai no coração

Neste dia de harmonia
E de paz universal
Façamos de cada dia
Mais um dia de Natal


José Sepúlveda


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tempo





Momento a momento,
Sem ter p’ra onde ir,
Perdi-me no tempo…
E o tempo a fugir!

Voou como o vento
Num tempo impreciso,
Nas vagas do tempo
Perdi meu sorriso

E um triste lamento
No céu ecoou,
Perdi-me no tempo
Meu tempo esgotou



José Sepúlveda