sábado, 17 de agosto de 2013

 Deriva

À Deriva

O breu oculta a minha face escura ...
Porque será, meu Deus, que vivo triste
Porque será que o mal que em mim existe
Resiste em libertar minha alma impura

Que vida triste, cheia de amargura,
Olho pra mim e a mágoa que me assiste
Insiste em querer ficar meu ser resiste
E quase se aproxima da loucura

Não quero este viver, esta ansiedade.
Quero gritar à vida, à liberdade,
Reencontrar meu sonho já perdido…

Se um dia em meu clamor, em meu tormento,
Reencontrar por fim meu pensamento,
A vida então vai ter novo sentido


José Sepúlveda

Sem comentários: