terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Abraço

Abraço

Deixa-me ficar contigo, amor,
enlaçar-me no teu peito
e adormecer , sorrindo,
sem tempo nem espaço...
e me deleito
sentindo o teu calor,
o teu abraço,
eterno,
infindo...
Deixa dissolver-me 
em teu regaço
e esvair-me no teu corpo lindo,
sorrindo,
sem cansaço!!!

José Sepúlveda24/11 ·

Vem, de Amy Dine


Esperança

Esperança

Fecham se as portas 
Dum labirinto
Que ha trevas mortas
Nesse recinto
Trabalho mouro
Que triste sina
Aves de agouro
E de rapina
Portas coelhos
Todos pra rua
Novos e velhos
Coutada sua
Na assembleia
Tigres leões
A casa cheia
Mas de ladroes
Com que desmando
A reles gente
Vive roubando
Impunemente
Fecha essa lura
Ó vil Coelho
Ja nao tens cura
'Stas podre e velho
Lobos à solta
A ocasião
Pra dar a volta
À situação
Que um ano novo
Pleno de esperança
Traga a este povo
Paz e bonança


José Sepúlveda

O Voo da Águia


O voo da águia

À sombra dum pinhal, com minha amada,
Um dia me encontrei pela tardinha
E nessa tarde amena recatada
Quis por a toda a prova a vida minha

Ouviam-se ruidos lá na estrada
E gente curiosa se avizinha,
Mas ela olhou pra mim determinada,
E abraçou-me até dobrar a espinha

Passámos bons momentos de prazer;
Depois, mostrando raça da mulher,
A águia ousou voar no descampado

Qual Fénix, libertou-se das amarras,
Lançou sobre meu corpo as suas garras
E ali compôs comigo um outro fado!

José Sepulveda

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Lucy Bream


Lucy Bream

Lançaste numa tela imensa e fria
Um manancial de cor, cian e green...
Com qual perícia, viste que pedia,
Yellow ... E assinaste Lucy  Bream...

Brilhante! Vi na tela o teu semblante
Rejubilante. cheio de alegria...
E, então, sonhei  que vi naquele instante
A Deusa da Floresta, eterna, amante,
Moldada entre o verdor e a fantasia!


José Sepúlveda

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Teresa Almeida


Teresa Almeida

Trago no peito o brilho desse olhar
E o teu sorriso lindo que, a cantar,
Repousa em meu olhar com alegria!
E sinto aqui tão perto o teu carinho
Sabendo que te encontras num cantinho
Aonde abunda paz e harmonia!

Ao longe, oiço cantar o Mirandês;
Leio e releio versos com fervor,
Mastigo cada qual na sua vez
E deixo-me enlevar no seu calor…
Iluminado por teu doce olhar,
Desejo em cada verso desfrutar

A luz do teu sereno e puro amor,