terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Esperança

Esperança

Fecham se as portas 
Dum labirinto
Que ha trevas mortas
Nesse recinto
Trabalho mouro
Que triste sina
Aves de agouro
E de rapina
Portas coelhos
Todos pra rua
Novos e velhos
Coutada sua
Na assembleia
Tigres leões
A casa cheia
Mas de ladroes
Com que desmando
A reles gente
Vive roubando
Impunemente
Fecha essa lura
Ó vil Coelho
Ja nao tens cura
'Stas podre e velho
Lobos à solta
A ocasião
Pra dar a volta
À situação
Que um ano novo
Pleno de esperança
Traga a este povo
Paz e bonança


José Sepúlveda

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